segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Conceito de Ironia: Constantemente Referido a Sócrates -Soren Kierkegaard



Sinopse


Nesta sua tese, Kierkegaard restaura todo o vigor do pensamento da ironia socrática. Não se trata de um procedimento. A ironia é a própria condição humana em sua transcendência. A tarefa da ironia não é encontrar respostas, nem dar explicações ou construir teorias. É examinar as posições das diversas respostas vividas pelos homens em seus respectivos pressupostos de sustentação. Na famosa formulação socrática: sei que não sei, o que não tem função categorial, seja integrante ou casual, mas existencial. Indica a conjuntura da existência em que se dá e exerce a libertação da liberdade: em tudo que sabe, Sócrates não apenas sabe que não sabe. A ironia não visa constatar um fato. Fala de uma atitude e modo de ser. A atitude e o modo de ser do homem. Em tudo, o homem vive sobretudo o não saber. Pensar não é saber. É não saber. Quando se pensa, não se pretende saber, quando se pretende saber, não se pensa. Ironia é liberdade.

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